WRC Rally de Portugal 2016 – Final

Kris Meeke venceu esta manhã o Rali de Portugal, dando à Citroen a sua primeira vitória do ano. O piloto britânico venceu com quase 30 segundos de diferença sobre Andreas Mikkelsen e 34,5 segundos Sebastien Ogier – o francês venceu a Power Stage de Fafe.

“Rali quase perfeito. Obrigado à equipe e especialmente ao meu engenheiro. Este ano é para ganhar experiência. Conquistamos uma boa posição no asfalto e fizemos tudo o que deveria ser feito. O DS3 continua a ser um carro muito bom, estou entusiasmado com 2017”, disse o inglês, no final do rali.

“Era importante para mim fazer um rally com este nível,conduzir desta forma. É outro passo em frente, Todo mundo diz que a primeira vitória é aquela que se recorda com mais carinho, mas na verdade, para mim, é a segunda. Penso que havia seis pilotos do campeonato que podiam lutar pelo triunfo. Este é o meu segundo, mas consegui desta forma, controlando do início ao fim, o que prova que consigo fazê-lo. E com certeza no próximo ano conseguiremos melhorar em todas as áreas, com os novos regulamentos, o futuro é bastante entusiasmante para mim”, continuou.

No final, agradeceu aos fãs portugueses: “Portugal é um local especial para conduzir um carro de rally. Gostei realmente deste evento, e a quantidade de pessoas. Este resultado é provavelmente para os fãs portugueses, porque sempre apoiaram o Colin [McRae] e o Richard [Burns] durante muitos anos. Esta é para os fãs!”, concluiu.

Esta é a segunda vitória de Meeke na sua carreira, depois de ter vencido merecidamente o Rali da Argentina do ano passado, vencendo oito das 19 especiais que formaram o rali, administrando sempre a distância para os seus adversários da Volkswagen, após um inicio demolidor por parte do inglês, que esta temporada, corre em “part-time”, pois a marca francesa prepara-se para 2017.

Apesar de tudo, os Volkswagen não deixaram de lutar até ao fim e foi assim nas duas primeiras classificatórias do dia com Mikkelsen vencendo na primeira e Ogier devolvendo e vencendo na segunda. A razão era simples: ambos lutavam pela segunda posição, enquanto que Meeke controlava tudo deste o comando do rali. Tanto que antes da Power Stage, o inglês já tinha dito que iria abdicar de atacar: “Não vou arriscar na Power Stage. Só quero a vitória”.

E assim foi. Na mítica passagem por Fafe-Lameirinha (era a segunda passagem do dia), Ogier venceu, com Latvala e Mikkelsen completando o pódio e dando todos os pontos para Volkswagen. Meeke foi apenas oitavo.

Dani Sordo foi o melhor dos Hyundai ao ser quarto classificado, mas a mais de um minuto e 37 segundos, num rally que não foi fantástico para as cores coreanas – Sordo foi o único a chegar nos pontos. Mas o espanhol ficou a mais de três minutos e meio do francês Eric Camili, quinto e o melhor dos Ford, conseguindo aguentar os ataques de Jari-Matti Latvala, sexto no seu Volkswagen Polo R. Mads Ostberg foi o sétimo, isolado dos que estavam na sua frente e de quem vinha atrás já que Martin Prokop foi o oitavo, a mais de quatro minutos, e a dez da liderança.

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WRC Portugal 2016 – Um primeiro dia que valeu por um evento inteiro

O inglês Kris Meeke é o lider do Rally de Portugal após o final do primeiro dia, onde se disputaram oito especiais de classificação, incluindo a especial no centro da cidade do Porto. O líder do rali tem um avanço de 35,2 segundos sobre Sebastien Ogier, numa etapa marcada pelos erros fatais de Hayden Paddon e Ott Tanak. Depois do “shakedown” em Lousada, onde Sebastien Ogier levou a melhor sobre o Hyundai de Thierry Neuville por 0,9 segundos, máquinas e pilotos iriam fazer passagens duplas por Ponte de Lima, Caminha e Viana do Castelo, todos na parte norte do país. E foi logo na primeira classificatória do dia que Kris Meeke mostrou ao que vinha, vencendo as duas primeiras especiais, a primeira passagem por Ponte de Lima e de Caminha. Na terceira especial do dia, foi a vez de Jari-Matti Latvala vencer, mas isso não afetou a liderança do inglês da Citroen, que tinha cerca de 11,3 segundos de vantagem sobre Ogier.

O francês se queixava do setup do carro: “Não foi uma boa especial para mim mas as condições são boas. Há muita tração mas o setup não está funcionando como esperava já que o carro escorrega de frente. Não foi um bom trecho para mim”, disse no final da segunda especial.

“É bastante complicado, porque este trecho estava escorregadio no início e depois já havia boa aderência. O nosso plano é tentar conseguir o melhor resultado possível. Nós não estamos no campeonato”, afirmou Meeke, na terceira classificativa do rali, em Caminha.

Mas foi na SS5 que aconteceu o evento do dia quando Hayden Paddon, o vencedor do Rali da Argentina, perdeu o controle do carro, saiu da pista e causou um incêndio. Tudo aconteceu na segunda passagem por Ponte de Lima, e o incêndio causou também o erro de Ott Tanak, que ajudou a evitar que o fogo chegasse ao seu carro já que parou muito próximo ao carro de Paddon.

A classificatória acabou por ser cancelada, mas a classificação ficou baralhada por algum tempo, e só após a segunda passagem por Caminha é que tudo ficou decidido com Meeke na liderança. Com isto, Meeke tinha uma vantagem de 35,2 segundos sobre Ogier, com Sordo no terceiro lugar, a 39 segundos, enquanto que Anders Mikkelsen era o quarto, a 55 segundos do lider.

Sábado (21/05) promete!!!

Fonte: Continentalcircus.

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NEUVILLE LIDERA O SHAKEDOWN PORTUGAL WRC 2016

Nesta manhã de quinta Thierry Neuville é o mais rápido no shakedown do WRC de Portugal 2016 e faz a Hyundai assinar as duas melhores colocações do dia. O Belga foi 0.3 segundos mais rápido que o Hyundai i20 de Dani Sordo, também piloto Hyundai acompanhado por Ott Tanak que com seu Ford Fiesta RS completa as 3 melhores posições. Tanak utilizando pela primeira vez pneus britânicos DMACK´s chegou a ser o mais rápido mas foi superado a partir da terceira de suas quatro puxadas pelo trajeto.

Questionado, Neuville disse que “Realmente é um bom começo para a semana mas o que importa mesmo é o que acontece de fato no Rally” e complementa “Foi ótimo ter uma boa experiência com o carro, nós testamos e os novos ajustes que foram realizados me deixaram mais confortável”. Kris Meeke, retornando apenas agora após dois meses ao volante de um carro de rally conseguiu pegar o quarto lugar com seu Citroen DS3 acompanhado de perto pelos Volkswagen Polo R de Jari-Matti Latvala e Andreas Mikkelsen que fechou os 5 mais rápidos. Nenhum incidente no WRC foi reportado no Shakedown porem no WRC2 o iniciante Scott Pedder capotou seu Skoda Fabia R5.

Abaixo os 10 melhores tempos do Shakedown.

shakedown port 2016

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1º Etapa Campeonato Carioca e Mineiro Offroad 2016 – Judith na cova dos leões.

Após encarar um vice-campeonato (2º) em 2014 e um campeonato (1º) em 2015 na categoria Universitários no Campeonato Carioca Offroad a tripulação de Judith foi conferir a “maior idade” correndo em uma categoria exclusiva para carros 4×4, no caso a Turismo Light. Desde 2014 que praticamente não existiam carros 4×2 correndo na categoria Universitários, deixando dessa forma a mesma desfalcada de sua finalidade mas dando um bom “aperitivo” para a tripulação de Judith sentir aonde aperta o calo, mas após o ensaio, o show precisa acontecer, certo? Vamos ao evento e aos resultados!!

Em um dia de céu claro e muito calor o portal da Carioca Offroad foi posicionado novamente saudando os competidores

Realizado com maestria pela Carioca Eventos tocada habilmente por Cristiano Serpa e Mariana a 1º Etapa do Carioca e também do Mineiro Offroad ocorreu na cidade de Matias Barbosa/MG sendo mais especifico no centro empresarial denominado PARKSUL localizado na BR 040 km 801. A concentração ocorreu no restaurante recanto verde – restaurante do Dudu e tudo correu muito bem, como programado, uma pequena demora na disponibilização das planilhas mas rapidamente contornado. Foi utilizado o sistema de cronometragem da T15 Competições (http://www.t15.com.br/) para apuração da performance dos pilotos e tudo parecia ok e sob controle, o mesmo cuidado e empenho com o trajeto que o Cristiano Serpa apresenta a anos, o carinho e atenção da Mariana na secretaria de prova e uma equipe de apuração com equipamentos utilizados em diversos eventos incluindo a Copa Troller Brasil.

Um amplo espaço foi reservado para receber todos os bólidos da competição

Dia de sol presente, sem nuvens e um calor dos bons deixaram o percurso seco o que de um lado parece bom, mas de outro complica as coisas já que correndo você acaba pegando a experiência e entendendo que piso “seco” na presença de muito pó além de se tornar escorregadio prejudica muito a visibilidade caso um outro competidor esteja na frente. O grande momento de Judith em termo de percurso foi um grande degrau logo após uma curva em subida, o próprio organizador antes do início do trecho parou perto de nosso carro e com um sorriso “infame” declarou:

“Tem um degrau legal para você”

Um degrau muito acentuado subindo e logo após uma curva fez Judith precisar de muita pressão para conseguir vencer apenas com tração dianteira.

Não será a primeira nem a última vez, já encaramos erosões, rios, aclives em saída de rio entre outras coisas e sempre é uma grande satisfação da equipe do evento quando conseguimos sair do enrosco, dessa vez precisamos parar para analisar as coisas, já que o carro não subiu de primeira apesar de ter um escape pela esquerda o mesmo era muito estreito para Judith (largura), logo, sim seria mais fácil, porem se escorregasse… Fim de prova. Após deixar alguns colegas de diferentes categorias passarem (lembrem-se do fair-play!) notamos que caímos em um “X” (Quando uma roda da frente e uma da traseira em lados opostos ficam penduradas) quando demos ré para que nossos colegas passassem, Rafael Souza não teve dúvidas, pulou no caput equilibrou as rodas dianteiras no chão e pé no porão!! Judith engoliu o obstáculo com um belo “King” e saímos do enrosco, todos no carro novamente e vamos embora… Só que… Logo a navegadora Lia Souza declara…

“Vamos passar lá de novo…”

Silencio mortal no carro, as instruções eram dadas, seguidas mas apenas a informação “Vamos passar lá de novo” ecoava na cabeça de todos, porém o degrau subiu e cachorro mordido por cobra fica esperto com corda, pé no porão, entrada correta, outro king e fomos embora!! Logico que não podemos deixar de declarar que ao descobrir que não teria uma terceira passagem, agradecemos muito! Não resta duvidas, Rally não é Raid mas algumas vezes pinta um obstáculo mais brabo sim e não tem jeito é superar, ou sentar e chorar.

Após a chegada, momentos de tensão no aguardo do resultado que não chegava mesmo após horas

Após horas de tentativa, Cristiano Serpa reúne o grupo de pilotos restantes para partilhar junto a todos a decisão de liberar os resultados na segunda-feira (04/04/2016).

Ao final da prova, voltamos para o restaurante aproximadamente as 15:00 horas e logicamente aguardamos o resultado sair para iniciar a viagem de volta, mas o mesmo começou a demorar, demorar, demorar muito até que um pequeno boato se formou, uma lista com diferentes resultados apenas até determinado carro apareceu, confirmando assim, que a crono estava com problemas na aferição do resultado. Os pilotos começaram a dispersar, por cansaço e até mesmo por incredulidade de que os mesmos seriam divulgados, a preocupação de Cristiano e Mariana era palpável, mas mesmo assim, logico sempre comprometidos. No final das contas, se definiu que os resultados ficariam para segunda feira (04/04/16) dessa forma apesar de tudo pronto, inviabilizando entre outras coisas a premiação das 1º Etapas do Carioca e Mineiro de 2016, mas enfim os resultados foram divulgados.

Campeonato Carioca Offroad 2016 – 1º Etapa Matias Barbosa.

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Campeonato Mineiro Offroad 2016 – 1º Etapa Matias Barbosa.

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Como podemos ver em nossa primeira tentativa na Turismo Light conseguimos um quinto lugar no Campeonato Mineiro de Offroad e um sexto no Campeonato Carioca de offroad. Rapidamente fica fácil concluir que foi um bom começo diante do numero de competidores da categoria (6º de 16 competidores) e da experiencia dos pilotos da Turismo Light. Porem entendemos que “O Kansas não esta mais por aqui”, ou seja, a fase do conforto na categoria Universitários, apesar de desafiadora e basicamente ocupada por 4×4, acabou. A equipe esta focada na Turismo Light, se reinventando e se preparando para a 2º etapa.

E é isso ai!! Quer conferir mais fotos? Dá um confere nas fotos tiradas pela equipe da Diários de Judith!

ÁLBUM FOTOS PRIMEIRA ETAPA CARIOCA E MINEIRO OFFROAD 2016

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Lendas do WRC: Opel Ascona 400, o herói esquecido do Mundial de Rali

Ao longo das décadas (não anos, décadas), o alemão Walter Röhrl acumulou diversas conquistas no WRC, com 14 vitórias e dois títulos, além de ajudar a Audi a se tornar um dos maiores nomes do rali mundial nos anos 80, ao comando do Audi Quattro e suas variações. Pouca gente sabe, porém, que sua carreira no WRC começou em 1973, primeiro ano da competição, ao volante de um Opel Ascona.

Nove anos depois, em 1982, Röhrl conquistaria seu segundo título do campeonato de pilotos do Mundial de Rali. Coincidentemente (ou não), seu carro também era um Opel Ascona – desta vez, no Grupo B, a categoria mais extrema da história do WRC. Acontece que, quando pensamos nos carros que fizeram história no maior campeonato de rali do planeta, raramente o Ascona 400 (nome da versão do Ascona para o Grupo B) vem à mente.

O fato é que, em 1975, um Opel Ascona de primeira geração venceu o Rali de Acropolis, na Grécia, com Walter Röhrl ao volante. Caso você não se lembre, o Opel Ascona é o carro alemão que, em sua terceira geração, deu origem ao nosso conhecido Monza. Nos anos 70, porém, ele era um carro um tanto diferente por conta do motor longitudinal e da tração traseira. Por outro lado, com um pouco de imaginação, sua silhueta até lembrava a do Monza (especialmente a coluna C).

O motor era um quatro-cilindros de 1,9 litro derivado daquele usado nos modelos de rua, porém preparado para render mais que o dobro da potência: de 90 para 206 cv. Pode não parecer muito agora, mas lembre-se que aqueles eram os anos 70 e que o Ascona pesava apenas 950 kg. Foi o bastante não apenas para garantir a primeira vitória de Röhrl no WRC em 1975, mas também para conquistar o título do Campeonato Europeu de Rali no ano anterior.

Acontece que, como você deve saber, nos anos 70 o WRC foi dominado por carros menores, como o Lancia Stratos e o Fiat 131 Abarth – tendência que só foi se acentuando com o passar dos anos. Enquanto o Ascona ia comendo pelas beiradas no Mundial de Rali, sem resultados expressivos, os rivais começavam a usar como base hatchbacks de tração dianteira (veja o Lancia Delta HF 4WD, por exemplo).

Remando na direção contrária, a Opel decidiu criar não um, mas dois carros de rali baseados em modelos médios: o Ascona, que havia acabado de chegar a sua segunda geração, e o Manta, versão cupê de apelo mais esportivo do Ascona. Ambos foram desenvolvidos juntos, usavam os mesmos componentes e competiram ao mesmo tempo, mas o Ascona se saiu melhor. Ah, e ambos receberam o sobrenome “400”.

O quanto? Basta dizer que, com o Ascona 400, Walter Röhrl conseguiu seu segundo título no WRC – em 1982, primeiro ano do Grupo B. O Manta 400, por sua vez, conseguiu mais destaque em campeonatos regionais. Também era um excelente carro, mas sua estreia em 1979 foi marcada por diversos problemas mecânicos, pelos quais o Ascona não passou.

É provável que tenha sido apenas má sorte, visto que a única diferença entre os dois carros era mesmo o formato da carroceria. O motor, desenvolvido pela Cosworth, usava um cabeçote de 16 válvulas feito sob medida, o bloco do motor 2.0 CIH (Cam-in-Head, com o comando ao lado das válvulas) com diâmetro ampliado, e o virabrequim do motor CIH a diesel de 2,3 litros. O resultado foi um motor de 2,4 litros que entregava 255 cv e podia ser preparado para render algo próximo dos 350 cv sem qualquer tipo de indução forçada.

Já a carroceria e o interior ficaram sob a responsabilidade da Irmscher, preparadora alemã que cultivava uma relação de longa data com a Opel e desenvolveu novos para-lamas, mais largos; além de portas, capô e tampa do porta-malas mais leves.

A estreia do Ascona e do Manta aconteceu em 1980, com o sueco Anders Küllang como piloto principal da equipe de fábrica. Foi o último ano de glória da Fiat com o 131 Abarth, que conquistou seu terceiro título de construtores consecutivo enquanto Walter Röhrl, que corria pelos italianos, levantou pela primeira vez a taça dos pilotos. A Opel, contudo, conseguiu uma temporada consistente, com o Ascona de Küllang vencendo na Suécia e conquistando, no final da temporada, 71 pontos, suficientes para um quinto lugar no campeonato de construtores.

Em 1981, os melhores resultados do Ascona 400 foram dois terceiros lugares, em Monte Carlo e em San Remo, conquistados respectivamente pelo alemão Jochi Kleint e pelo italiano Tony Fassina. A glória só viria no ano seguinte com Walter Röhrl entrando para o time. O piloto alemão conquistou duas vitórias, em Monte Carlo e na Costa do Marfim. Parece pouco, mas é preciso lembrar que 1982 foi o primeiro ano do Grupo B, e o Ascona 400 era um carro que já estava ultrapassado, sendo um dos poucos que ainda tinham motor aspirado e tração traseira em uma era cheia de carros turbinados com tração integral.

As duas vitórias de Röhrl, mais seis subidas ao pódio em 12 etapas, garantiram que Röhrl conseguisse 109 pontos ao fim da temporada – 12 pontos à frente de Michèle Mouton, a segunda colocada. No campeonato de construtores, porém, a Audi se deu melhor, ficando com o título de construtores por uma vantagem de… 12 pontos. Nos anos seguintes a situação do Ascona e do Manta não melhorou – pelo contrário, os rivais desenvolviam protótipos cada vez mais insanos especialmente para o Grupo B, enquanto os recursos financeiros da equipe de fábrica da Opel não permitiam tal coisa. Assim, depois de mais duas temporadas sem resultados expressivos (fora uma vitória com Ari Vatanen no Safari Rali em 1983), a tanto o Ascona quanto o Manta deixaram o WRC em 1985.

Fonte http://www.flatout.com.br/

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A nova geração dos McRae

Parece que os McRae vão a caminho da terceira geração de pilotos. Diga-se que depois de Jimmy McRae, Colin e Alistair McRae, agora temos Max McRae, filho de Alister e neto de Jimmy. Aos onze anos de idade, Max vive na Austrália com o pai, e anda de karting, mas deseja andar nos ralis, tanto que já andou num Mitsubishi Lancer Evo VIII ao lado do avô, e este ficou impressionado com a capacidade do seu neto. “Fiquei impressionado, pois com o banco todo puxado para a frente ele mal chegava aos pedais. Ele me disse que aprendeu a trocar de caixa num simulador, parece que os tempos mudaram um bocadinho desde a minha época” disse Jimmy McRae numa entrevista à Motorsport News.Max McRae – que só poderá andar nos ralis aos 17 anos de idade – disse que conta os dias até correr num carro de rally. “Já corro há muito tempo no kart, mas seria fantástico guiar um carro de rally. Deslizar o carro na terra é muito divertido, estou ansioso para ter idade para correr”, contou. O avô Jimmy revelou também que Alistair e Colin só andaram num carro destes… aos 16 anos de idade. De facto, a nova geração começa a ser cada vez mais precoce nestas coisas.

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Novo grupo carioca Nômades topam o desafio e levam Judith a Trilha da Cacaria/RJ

A trilha da Cacaria localizada no Rio de Janeiro é considerada por muitos como uma trilha MÉDIA tendendo para DIFÍCIL, a ideia de tentar diferenciar o que é PASSEIO de TRILHA já se mostra complexa, pois é algo muito subjetivo e depende da experiencia de quem esta avaliando e de seu equipamento, algo que pode ser considerado simples por alguém, pode ser considerado impraticável para outros. Basicamente falta no cenário offroad no que se diz respeito a trilhas (ou passeios) uma forma cientifica ou menos subjetiva de rotular um percurso e como consequência, erros de avaliação são cometidos com frequência e a segurança, logicamente, sofre com isso.

Antes de começarmos, um aviso bem claro e muito importante.

NÃO VÁ A NENHUMA TRILHA SEM UM PARCEIRO DEVIDAMENTE EQUIPADO E COM EXPERIENCIA NO PERCURSO, NÃO DESBRAVE NOVAS TRILHAS OU TENTE MAPEAR PASSEIOS SEM MUITA EXPERIENCIA POIS O ERRO SE ESCONDE EM CADA DESNÍVEL, EROSÃO, ALTO SEM VISÃO, TRANSPOSIÇÃO DE RIO E ATÉ MESMO EM UMA INOCENTE RETA PLANA. EVITE DANOS AO SEU CARRO E PRINCIPALMENTE FERIMENTOS QUE PODEM INCLUSIVE LEVAR A MORTE.

Mais uma coisa.

Todas as informações fotos e dicas nesse texto devem ser encaradas como escrito por alguém que apesar de certa experiencia não é um expert ou praticante costumeiro de trilhas, em resumo, se você esta muito acostumado e possui um bom equipamento certamente HOJE todos os obstáculos e marcações não são exatamente tão desafiadores, mas lembre-se que devemos ter responsabilidade em não exagerar e muito menos menosprezar os riscos, se errarmos a mão podemos desincentivar a pratica do offroad ou pior, podemos incentivar pessoas a irem despreparadas praticar a fina arte de dominar os elementos.

Vamos nessa?

Na Cacaria (assim como em outras trilhas) transposições de córregos/riachos/rios podem ocorrer e mesmo parecendo fácil o fundo pode conter alem de pedras, um terreno arenoso ou escorregadio.

Os Nômades, grupo carioca recém criado já conta com 45 integrantes, todos compartilhando basicamente o mesmo ideal e metas. De acordo com a descrição encontrada no próprio grupo (Facebook) pode-se ter uma ideia dos objetivos bem definidos de seus membros, com a palavra Renato Persan.

logo nomades vazada verde

“Sejam muito bem vindos, meus amigos!!!! Alguns já conheço pessoalmente e outros, espero o próximo passeio para assim o fazer. Aqui é de fato um local de respeito ao próximo e exercício da parceria incondicional. Nossa bandeira é de paz e temos uma relação de respeito à natureza e as pessoas q moram nos lugares que visitamos.
Se pensa assim, se quer agir assim… Junte-se a nós!!!!”

Muito Bem! Definidos os atores dessa grande aventura, uma coisa é preciso deixar bem clara. A luta para que os NÔMADES fossem convencidos a topar levar Judith, mesmo com todo histórico, campeonatos e etc (Se ainda não conhece clique AQUI) foi bem grande, afinal de contas os mais experientes sabem que Cacaria não é brincadeira e algo “fácil” rapidamente se transforma em algo muito arriscado, porem, diante dos fatos anteriores e já por conhecer o pessoal ficou claro estávamos cientes do risco e responsabilidade, partimos.

Ainda no inicio a pintura chegava a brilhar radiante, sem esperar o que aguardava Judith, sua tripulação e seus amigos Nômades. Cacaria aguardava e chegar na cachoeira não seria moleza.

Como chegar e se localizar para trilha, Wikiloc indispensável!

Na interface do WIKILOC podemos ter uma ideia da trilha, incluindo aonde acessar, comentários, fotos e etc.

Na interface do WIKILOC podemos ter uma ideia da trilha, incluindo aonde acessar, comentários, fotos e etc.

Conhecem o WIKILOC, certo? Caso contrario acesse imediatamente http://pt.wikiloc.com/ se cadastre (pode usar livremente mesmo sem cadastro, mas você perde algumas funções muito bacanas) e veja por si mesmo o excelente banco de dados sobre trilhas e percursos de diferentes esportes outdoor, já existe um bom levantamento disponível da trilha da cacaria e iremos usar ele como base! Confira direto no Wikiloc clicando AQUI

Eu e minha navegadora Lia Souza, que desde do começo analisando alguns videos tinha chegado a firme conclusão que um carro 4×2 por mais preparado que fosse iria se enrolar nas erosões subindo já que praticamente todos os carros ficavam em 3 rodas partimos juntos com o pessoal, ela certa que precisaríamos de ajuda para transpor alguns obstáculos, eu como piloto logicamente achando que poderia dar um jeito com velocidade, afinal de contas JUDITH possui uma altura de solo compatível com outros carros como Mitsubish TR4, Jimny e etc alem de pneus e outras modificações… porem a realidade bate na cara como chuva em vendaval…

No inicio, Cacaria promete, acena levemente com um ar de que algo se aproxima de forma tensa, mas até coloca umas vaquinhas para você se distrair e de repente… POW!! Neste ponto carros sem preparação conseguem chegar e ir adiante, logo na frente existe um ponto para estacionar e ficar por lá mesmo ou resolver arriscar

Nesta trilha existem diferentes obstáculos (ou marcadores, pontos de referencia) e vamos aborda-los por tópicos, mesmo que fiquem fora de ordem mas sempre iremos sinalizar quando isso ocorrer. Então vamos a eles sem mais demora.

LEMBRE-SE: Os itens não estão pontuados em ordem geográfica, ou seja, você não vai abordar transposições de rio/riacho/córrego e depois atoleiro e etc, a ordem aqui seria “mais ou menos” por grau de dificuldade (do mais fácil ao complexo), verifique o link do Wikiloc colocado acima e você terá a marcação de todos eles em ordem.

Transposições:

Em Cacaria se transpõe riachos como se contam estrelas a noite no céu.

Transposição é basicamente o ato de ultrapassar, no caso, um rio/riacho/córrego. A trilha da cacaria possui ao todo sete transposições, sem contar o atoleiro. Sim você leu corretamente, são 7 transposições de rio com diferentes graus de dificuldade, alguns rasos que você até esquece e não conta, outros, marcantes com seus leitos ricos em areia fofa e por vezes (sempre!) recheados de pedras, você deve transpor com calma e sempre seguindo o mais experiente e mesmo assim não tire os olhos dele e fique atento para qualquer dificuldade. Nenhuma transposição de rio ofereceu grandes problemas para Judith ou qualquer um dos carros do grupo, mas todos foram bem cautelosos e colocaram sua experiencia a disposição de forma integral.

Dica: Saiba muito bem a altura máxima de água que seu carro suporta antes de começar a aspirar água pelo sistema de admissão. De nada adianta um super 4×4 que não aguenta 40 cms de lamina de água, se for esse seu caso, corrija o problema o quanto antes e depois tente, não vá despreparado até porque transposição de rios/riachos/córregos é sempre complicado quando não se conhece o local (na duvida, desce e olha, molhe o seu pé), mas o pior não é vencer o rio, o pior é vencer o….

Atoleiro:

Se você acha Móises um herói por abrir um mar, espere para se gabar, pois se você sobreviver as transposições de rio vai precisar passar pela lama.

Ta certo que não é divertido abrir o compartimento do seu filtro de ar e encontrar água dentro dele ou mesmo constatar que seu carro tremendo e falhando esta parecendo uma bomba de água com defeito expelindo água pelo tubo de escape, mas acredite no seguinte, se você não estiver preparado o atoleiro da Cacaria vai te dar problema. Ele é profundo, na densidade certinha para dominar o cofre do motor, atrapalhar seu eletro ventilador de arrefecimento e coisas desse tipo, sem dizer a placa (lembre-se de apertar esses parafusos da placa rapaz!).

Uma rápida olhada da navegadora Lia Souza pela janela rendeu esse belo documento: Em determinado trecho lama na metade da porta….

Avaliando pelo grupo o atoleiro pode ser superado, entretanto, assim como rios e etc você deve entender que o fundo pode guardar surpresas, vá com calma sempre em marcha e não deixando faltar força, se tiver disponível recomendo uma reduzida e se não tiver a mais baixa que possuir. Esse atoleiro não é LAMA COMPACTADA logo é como um rio, porem pela quantidade de lama com uma densidade muito maior se você der mole seu carro apaga.

Pedras:

Você pode evitar alguns pontos críticos como um caminho de pedras, mas mesmo o escape requer alguns cuidados. Nesta foto, desisto do escape a esquerda e encaro o caminho de pedras.

Até o momento cada tópico foi ilustrado com fotos precisas dos marcadores, entretanto aqui iremos ficar devendo uma foto com todos os detalhes e sera preciso um exercício de “imaginação”, porque na verdade são muitos trechos com pedras ao longo da trilha e são pedras grandes por assim dizer, olhe com atenção todas as fotos e você poderá reparar que sempre tem uma pedra acenando feliz para a câmera.

Apesar de ser uma foto de um vídeo onboard, podemos ter uma ideia do trecho REPARE UM DOS CARROS PARADO NO FIM DO TRECHO e calcule a distancia

Apesar de ser uma foto de um vídeo onboard, podemos ter uma ideia do trecho REPARE UM DOS CARROS PARADO NO FIM DO TRECHO e calcule a distancia

Mas existe um trecho que você pode tentar sair pela esquerda ou seguir pelo trajeto normal e passar por uma verdadeira estrada de pedras e elas são grandes, acredite. Repare as duas fotos, a primeira estou com o carro alinhado para o escape, para a direita o trajeto normal pelas pedras o segredo é sempre ir com calma e vencer cada uma delas como se fosse um obstaculo individual, não dá para sair acelerando e passando de qualquer maneira porque ou seu carro precisa ser muito alto e com pneus e rodas muito brabos ou você vai quebrar tudo e não é esse o objetivo.

Erosões:

Erosões, sim elas são a cereja do bolo e acreditem, tendem com o tempo a piorar… Muito!

Por toda Cacaria, Judith precisou de ajuda por 3 vezes (Sim a navegadora Lia Souza estava certa como uma profeta) e todas elas se tratavam de erosões. A primeira erosão pode ser considerada “dupla” já que você praticamente não sai da primeira para encarar a segunda, porem é fácil de perceber que são duas em uma já que ambas colocam você em um X de forma extremamente rápida, ou seja via de regra, ao menos UMA RODA fica fora em dois momentos neste trecho, logo, a importância de pelo menos ter o 4×4 sem contar reduzida e bloqueio, caso tenha use.

Não se engane, o angulo da foto não demonstra, mas perceba a torção do chassis em relação as rodas traseiras.. A qualquer momento uma das rodas vai perder tração…

Se você não tem reduzida, não tem bloqueio você ainda pode contar com o 4×4 que será de grande ajuda, mesmo assim deve ter muito cuidado, todas as erosões possuem chance de tombar e algumas (as mais próximas da cachoeira) possuem um risco ainda maior já que perder o controle representa cair em uma das duas grandes valetas que o tempo formou nas laterais, você precisa passar no trilho, devagar controlando o máximo possível.

Resumo e palavras finais:

Visitar a cachoeira da Cacaria é de fato algo que se deve fazer, entretanto é evidente que não significa que você deva tentar chegar lá de qualquer maneira. Converse com pessoas experientes, filie-se em um grupo, forme amigos e se prepare não só para essa como para diversas outras aventuras. Definitivamente não é nada de outro planeta, mas se você quer iniciar não recomendamos que seja por aqui principalmente sozinho ou com outras pessoas sem experiencia.

Após uma belíssima batalha, finalmente a tão falada cachoeira da Cacaria, acredite, com amigos e um bom churrasco, logicamente sem deixar nenhum resíduo para trás… Ela fica melhor ainda.

Levar um carro 4×2 como a Judith para uma trilha como Cacaria começou meio que como brincadeira, um desafio que não seria realizado entretanto como toda brincadeira acaba tendo um fundo de verdade. Judith na minha avaliação foi ótima, fez o que se esperava e precisou de ajuda nas erosões subindo, eu não tenho como dizer que se com uma pessoa mais experiente no volante (Em trilhas) e forçando muito (MUITO MESMO) alem de arriscar demais (DEMAIS MESMO) não desse para passar mesmo nas erosões, entretanto era muito arriscado para tombar o carro ou mesmo danificar algo e no caso das erosões próximas a cachoeira até capotar (Ninguém passou direto, todos precisaram ao menos uma vez recuar e tentar novamente mesmo com o 4×4 e reduzida), dessa maneira pergunto: “Será que essa é a recompensa que o time merece? Ficar aqui resgatando um carro ao invés de ir para cachoeira?” alem disso “Será que é o que o carro merece já sendo tão exigido nos rallys? Ainda ser danificado em uma trilha?” foram essas perguntas que me fizeram ponderar e tomarmos a atitude correta sempre: “Respeitar o carro, o meio e a equipe”.

Já na cachoeira, uma Tucson 4×2 repousava ao lado de carros 4×4 e com nomes consolidados não no mercado somente, mas também na pratica, na trilha. Mitsubish TR4, Suzuki Jimny/Vitara, Toyota Hilux entre outros.

Os personagens e suas viaturas (Nômades):

Lia Souza, navegadora responsável e peça fundamental na tripulação da Judith para conquista do campeonato 2015 do Carioca de Regularidade.

Quanto a equipe, foram diversos bravos nesse combate a começar pela minha navegadora Lia Souza que mostrou ter muita visão e deixou claro na pratica o porque conduziu Judith a vitoria na temporada 2015 do Rally de Regularidade, mesmo sem experiencia em trilhas era ela que fazia as ponderações essenciais para o progresso.

Renato Persan com sua viatura Black Hawk liderando o comboio. Senso de responsabilidade, comprometimento com a natureza e organização fazem a diferença.

Na liderança do comboio, Renato Persan (Mit TR4 – Black Hawk) deu um show na condução e estrategia para vencermos o desafio e voltarmos em segurança, novamente mais um belíssimo dia de muito offroad. Cynthia e Shakira (Suzuki Vitara) duas amigas inseparáveis (Shakira é uma Cocker Spaniel muito mas muita companheira e excelente co-pilota, já a Cynthia é “só” uma humana mesmo como a gente mas uma aventureira e batalhadora de primeira linha no offroad).

Cynthia no comando de uma Suzuki Vitara braba demais. Com sua navegadora Shakira foram estrelas do dia e detonaram com qualquer obstaculo que viam pela frente

Todo grande time precisa de gente como Rommel (Mit TR4 – “Silver Bullet”), cara gente finíssima ao extremo, bem humorado e acima de tudo competente na trilha, com um grande carro e muita disposição. Qualquer sinal de problema ou perigo a fonia no radio já canta e quando você menos espera ele já esta na janela. Em um enrosco meu (Não da Judith, eu que dei mole ao abordar uma transposição) tomou um verdadeiro banho de lama e mesmo assim só sorrisos.

A foto já diz muita coisa. Rommel alem de bem humorado e prestativo conhece bem e sabe como se portar em um comboio, essencial para um bom time.

E por ultimo, propositalmente por ultimo…

A Mit TR4 original foi a estrela do dia com seus pneus originais e grande pilotagem de Thiago e sua tripulante Nathalia.

Thiago e Nathalia (Mit TR4) grande time, grande dupla!! Thiago simplesmente deu um show absoluto na trilha, não se amarrou em nada e fez parecer tudo muito fácil mesmo com pneus originais na sua Mit TR4 Original, basicamente era o único carro totalmente original no comboio, exceto pelo piloto atrás do volante que era TOP com direito a todos os opcionais. Grande cara no mesmo naipe do resto da equipe e na opinião desse humilde missivista o nome do dia!!

E foi isso!! Isso é tudo, pessoal!!

Você pode conferir um album de fotos direto na fã page do Diários de Judith, clicando AQUI

Em breve estaremos soltando um vídeo, compilação de imagens onboard e offboard muito detalhado e que vale apena conferir com certeza!! Espero que esse texto tenha dado uma ideia do que é a Cacaria e de como você deve fazer para chegar lá e o mais importante… Sair de lá inteiro.

Ah! E o mais importante…

“ROC E ENTÃO COMO FICOU O PLACAR JUDITH X CACARIA, QUEM GANHOU?”

Bom levando em consideração os desafios que colocamos acima e etc, pontos por dar um banho de lama no Rommel (com ele tentando me ajudar a sair de um enrosco), o fato de não agarrar em transposições, atoleiro, rio de pedra e etc e mesmo nas erosões descendo (Para baixo todo santo ajuda).. E totalizando todos os pontos? Nós vencemos a Cacaria sim!! E como recompensa pudemos curtir um dia show de bola em suas águas exclusivas a quem tem coragem e preparo para chegar lá mas que acima de tudo pode contar com bons amigos.

"Nós, os Nômades"

“Nós, os Nômades”

Nós Vencemos!!

Um abração a todos!

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Carioca Offroad libera os resultados de 2015, Equipe Mtfk/OutRC crava o campeonato a bordo de Judith.

Judith Tensa Lado

Após uma longa espera, agora é oficial! A tripulação Mtfk/OutRC conquista abordo do bólido Judith seu primeiro campeonato após a conquista do vice campeonato em 2014. Em um ano conturbado com diversas colisões de calendários, adiamentos problemas com patrocinadores do evento e até mesmo condições climáticas a organização decidiu encerrar o campeonato na prova realizada em Agosto/15 (Mathias Barbosa/MG) e retomar com força total em 2016, com direito a premiação dos campeões de 2015.

Arte Oficial da Carioca Offroad com a campeã 2015.

Arte Oficial da Carioca Offroad com a campeã 2015.

Para quem ainda não conhece, Judith é uma Hyundai Tucson 4×2 que começou em 2013 mais como acidente do que como alguma pretensão de começar a competir, desde sua primeira participação na ultima prova de 2013 do Carioca Offroad realizado em Itaboraí (aonde chegou em segundo lugar em meio a uma tormenta que praticamente paralisou a prova) por ser definitivamente um carro não convencional sofreu algumas modificações para acompanhar os carros de marcas mais conceituadas e com tração 4×4, mesmo assim com empenho e dedicação de sua tripulação vem conquistando fãs a medida que os resultados aparecem.

A tripulação do bólido Judith: Rodrigo Souza, Lia Souza e Rafael Souza.

A tripulação do bólido Judith: Rodrigo Souza, Lia Souza e Rafael Souza.

Você pode acompanhar todos os resultados e mesmo as provas do proximo ano acessando a fã page FB do organizador do Carioca Offroad que também realiza o Mineiro Offroad, fique ligado em Carioca Offroad / Mineiro Offroad e não perca nada em 2016 desse apaixonante esporte!!!

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Efeito Volkswagen: Com o domínio imbatível da VW equipes concorrentes fecham as portas.

O Mundial de Ralis do próximo ano arrisca-se a ser mais ‘privado’ que ‘oficial’, já que depois da Citroën Racing já ter decidido ‘passar a pasta’ à PH sport enquanto se concentra no desenvolvimento do seu novo carro para o WRC 2017, também Malcolm Wilson e a M-sport se podem estar se preparando para fazer algo semelhante, ou então, faltar a algumas provas do WRC 2016 e se isso for confirmado apenas Volkswagen e Hyundai estarão no páreo para 2016.

Malcolm Wilson explica: “O motivo é o calendário bastante intenso, numa altura em que estamos trabalhando a fundo no carro para 2017. Contudo é prematuro dizer que não vamos estar presentes como Construtores. O objetivo é estar nas 14 provas do Mundial, mas não seria correto não olhar para um possível programa parcial a exemplo do que vai fazer a Citroën”.

Uma coisa é certa, todas as duvidas serão sanadas no maximo até 18 de dezembro de 2015 quando se encerram as inscrições para a temporada 2016.

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Toyota Motorsport WRC: Acabando antes de começar…

Nem bem começou parece que esta entrando água nesse bote chamado esperança em que muitos fãs da marca embarcaram sonhando com um representante da marca no WRC. Anteriormente era quase certo que em 2017 a Toyota iria voltar ao WRC com Tommi Makien afrente do projeto e sendo ligação direta entre a sede da Toyota no japão e a equipe alemã Toyota Motorsport, entretanto aparentemente Tommi esta saindo da equipe, ou seja é como se em um churrasco marcado comunicassem que não iria ter carne no cardápio.

Desta forma parece que os promissores testes do Toyota Yaris que estava na mão de Tommi vão acabar esquecidos com essa mudança, afinal de contas se for tocar isso novamente será necessário recuar bastante antes de avançar novamente com o projeto do carro e tudo que envolve o mesmo. Por exemplo a simples questão de logística esta em uma completa escuridão… O pessoal não se decide aonde será fabricado o motor se na Alemanha, França pelo preparador Pipo e até a Hyundai esta nesse bolo oferecendo exclusividade.

Enfim resta esperar o desfecho dessa historia, mas como você mesmo pode ter lido aqui no Diários de Judith colocar um WRC para correr não é tarefa fácil nem mesmo para o mais hábil engenheiro suportado por uma equipe de ponta. Para 2017 parece já desde agora, improvável…

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